A alimentação como uma extensão da aprendizagem
Os especialistas defendem que as escolas lidem com o momento da alimentação como uma extensão da proposta pedagógica. Para tanto, além de orientação, a formação dos hábitos alimentares saudáveis deve buscar o diálogo com os valores culturais, sociais e afetivos, além dos emocionais e comportamentais a cada proposta de mudança, somando ao desenvolvimento integral das crianças.
O tema deve estar presente transversalmente no currículo, sendo refletido no momento da alimentação, uma vez que as aprendizagens vão incidir diretamente na escolha dos alunos. Eles aprendem a ter autonomia, a pensar sobre a importância de variar a composição do prato, a refletir sobre o desperdício dos alimentos.
É importante que os alunos sejam incentivados a fazer escolhas saudáveis e daí a necessidade de um apoio dirigido para que esse processo não se desequilibre no refeitório.
O uso dos talheres e a manipulação dos utensílios também é parte desse processo de aprendizagem e devem ser indicados de acordo com a fase do desenvolvimento na educação infantil.
Outro ator importante na educação alimentar e nutricional na educação infantil são as merendeiras, pois o papel desses profissionais vai para além do preparo.
É essa pessoa que pensa o prato e manipula os alimentos; tudo isso pode influenciar na aceitação das crianças. Há um poder de influência sobre elas e isso também tem de ser educativo.